Projeto TICs

       ABRIL mês do livro infantil e de Monteiro Lobato,criador do


 SÍTIO DO PICA-PAU  AMARELO


       ABRIL mês do livro infantil e de Monteiro Lobato,criador  da série de vinte e três livros de fantasia  Sítio do Pica-pau Amarelo ,   entre 1920 e 1947 . A obra tem atravessado gerações.Um dos mais conceituados programas da televisão brasileira, Sítio do Pica-pau amarelo é uma série adaptada da obra homônima de. Quando emília descobre, sem querer, um segredo da dona aranha, narizinho e pedrinho provocam a boneca dizendo que ela não consegue guardar segredo






JOGO DO SÍTIO





    



Clássicos da Literatura Infantil - Jogo









 Mulher








Dia Mundial da água-22 de março








Presente de Ossanha/  Consciência negra

Data de publicação:

segunda-feira, novembro 10





segunda-feira, abril 14


JOGOS DE PÁSCOA


                                                     CAÇA-OVOS





quinta-feira, outubro 31


sexta-feira, agosto 27

FOLCLORE /AGOSTO 





TRABALHOS REALIZADOS NO LIEF

Pesquisa sobre folclore brasileiro

Saci-pereré





O Saci-Pererê é um dos personagens mais conhecidos do folclore brasileiro. Possuí até um dia em sua homenagem: 31 de outubro. Provavelmente, surgiu entre povos indígenas da região Sul do Brasil, ainda durante o período colonial (possivelmente no final do século XVIII). Nesta época, era representado por um menino indígena de cor morena e com um rabo, que vivia aprontando travessuras na floresta.
Porém, ao migrar para o norte do país, o mito e o personagem sofreram modificações ao receberem influências da cultura africana. O Saci transformou-se num  jovem negro com apenas uma perna, pois, de acordo com o mito, havia perdido a outra numa luta de capoeira. Passou a ser representado usando um gorro vermelho e um cachimbo, típico da cultura africana Até os dias atuais ele é representado desta forma.

Chaiane e Bruno 5o ano C


ORIGEM DA CUCA





A Cuca é uma importante e conhecida personagem do universo do folclore brasileiro. É representada por uma velha, com cabeça de jacaré, que possui uma voz assustadora. De acordo com a lenda, a Cuca assusta e pega as crianças que não obedecem seus pais.
Acredita-se que esta lenda tenha surgido na Espanha e Portugal, onde tem o nome de "Coca". Neste país, ela era representada por um dragão que havia sido morto por um santo. A figura aparecia principalmente nas procissões. A lenda teria chegado ao Brasil junto com os portugueses durante o período da colonização.

Ao chegar ao Brasil, a figura da Cuca passou a ser representada, em muitas regiões, como uma velha brava com cabelos compridos e desgranhados, semelhante a uma bruxa.
5O ano A Lenon e Jonas



O Boto Rosa 






Acredita-se que nas noites de lua cheia próximas da comemoração da festa junina o boto cor-de-rosa sai do Rio Amazonas se transforma em metade homem e continua em condição de boto na outra metade do corpo.

Muito atraente e com um belo porte físico, o boto sai pelas comunidades próximas ao rio, encanta e seduz a moça mais bonita. O belo rapaz usa sempre um chapéu para esconder sua condição de metade homem e metade boto.

O belo rapaz leva as moças até a margem do rio e as engravida. Ao engravidá-las, o rapaz volta a ser um boto cor-de-rosa e a moça volta a sua comunidade grávida.
Por esse fato, as pessoas que vivem em comunidades próximas aos rios onde habitam os botos cor-de-rosa o comem acreditando que ficarão enfeitiçadas por ele pelo resto da vida. Acredita-se também que algumas pessoas que comem a carne do boto ficam louca

Natália 5o ano A

Quinta-feira, agosto 22

 JOGO DO FOLCLORE AGOSTO / 2013

 O folclore é tradição , usos populares, conjunto de costumes e que atravessam gerações. Todos os povos possuem suas tradições, crenças e superstições, que se transmitem através das tradições,lendas, contos, provérbios, canções, danças, artesanato, jogos, religiosidade, brincadeiras infantis, mitos, idiomas e dialetos característicos, adivinhações, festas e outras atividades culturais que nasceram e se desenvolveram com o povo. A UNESCO declara que folclore é sinônimo de cultura popular (Wikipédia) e representa a identidade social de uma comunidade através de suas criações culturais, coletivas ou individuais, e é também uma parte essencial da cultura de cada nação.

Saci ou halloween?

Pesquisa:

   Você sabia que dia 31 de outubro (dia do halloween) foi criado o DIA DO SACI?  Por quê?



    “A data foi escolhida propositalmente para chamar a atenção dos brasileiros. O Dia do Saci foi criado como movimento para defesa de mitos nacionais. Considero que temos que divulgar e promover a nossa cultura”, diz Mário Candido da Silva Filho, presidente da Sociedade de Observadores de Saci (Sosaci).

Emerson  5º ano B

Opinião:


Amanda:

    Eu não curto muito o tal de folclore , sou mais de bruxas e vampiros e monstros. Sou uma garota mais punck.


Jéssica:


     Eu gosto de folclore porque sou Brasileira e eu gosto de coisas de minha cultura. Halloween não é a minha cara.


Charges:













ILUSTRAÇÃO NO PAINT  DA HISTÓRIA : "SE  AS COISAS FOSSEM MÃES"












terça-feira, setembro 21


20 DE SETEMBRO / 2010







O Primeiro Gaúcho

Sérgio descobriu umas boleadeiras no galpão e mostrou a Carlinhos implicando:
- Já me informei; boleadeiras são um tipo de laço ou arma formadas por três cordinhas ou couro ligados entre si, tendo em cada ponta uma bla feita de pedras ou ferro e coberta com couro.
- Vai ver como acerto bem suas pernas!
Carlos disparou e o amigo começou a girar as boleadeiras sobre a cabeça. Tia Regina viu a cena de longe e veio correndo e apitando.
- Pare! Isso é perigoso! Pare! - Sérgio parou e Carlinhos veio ao encontro da tia.
- Que brincadeira vocês arranjam!
- Vocês poderiam se machucar.
- Vou contar uma história:
Os índios que habitavam esta região conheciam, não se sabe desde quando o uso da boleadeiras. Usavam- nas juntamente com pedras e lanças contra inimigos e também para caçar.
Os índios examinavam o lugar onde se travara o combate, quando ouviam um gemido, havia alguém vivo.
Os índios não matavam doentes e nem feridos, esperavam melhorar para então sacrificá- los.
Certa vez, alguns índios pegaram um prisioneiro e o amarram fortementeno tronco. A filha do chefe, Imimbui defendia o prisioneiro. Ela saiu e foi conversar com os outros chefes, disse- lhes que o moço era dotado de um coração e que havia feito tudo por influência dos companheiros.
No conselho, os chefes discutiram e resolveram soltá- lo. Quando solto disse: Estou livre!!
- Não, serás meu noivo!
- Pouco tempo depois realizou- se o casamanto.
Com seu modo de pensar de homem civilizado mudou o hábito daquela gente. A terra dos índios passou por grandes transformações, viraramlavouras, campos com gado... Rodrigo foi o primeiro gaúcho e seus descendentes herdaram o amor, a música a terra e o progresso.




CEVANDO O MATE

1º Passo: Colocar a água para esquentar. Não esqueça-te que quando a chaleira estiver chiando já esta no ponto.
2º Passo: Colocar 2/3 de erva na cuia.
3º Passo: Acomodar a Erva sobre um dos lados da cuia, o tradicional é ao lado esquerdo.
4º Passo: Colocar um pouco de água morna.
5º Passo: Deixe a erva inchar por alguns instantes para que o morro fique firme.
6º Passo: Introduzir a bomba até o fundo da cuia.



Negrinho do Pastoreio

No tempo dos escravos, havia um estancieiro muito ruim, que levava tudo por diante, a grito e a relho. Naqueles fins de mundo, fazia o que bem entendia, sem dar satisfação a ninguém.
Entre os escravos da estância, havia um negrinho, encarregado do pastoreio de alguns animais, coisa muito comum nos tempos em que os campos de estância não conheciam cerca de arame; quando muito alguma cerca de pedra erguida pelos próprios escravos, que não podiam ficar parados, para não pensar bobagem... No mais, os limites dos campos eram aqueles colocados por Deus Nosso Senhor: rios, cerros, lagoas.
Pois de uma feita o pobre negrinho, que já vivia as maiores judiarias às mãos do patrão, perdeu um animal no pastoreio. Prá quê! Apanhou uma barbaridade atado a um palanque e depois, cai-caindo, ainda foi mandado procurar o animal extraviado. Como a noite vinha chegando, ele agarrou um toquinho de vela e uns avios de fogo, com fumo e tudo e saiu campeando. Mas nada! O toquinho acabou, o dia veio chegando e ele teve que voltar para a estância.
Então foi outra vez atado ao palanque e desta vez apanhou tanto que morreu, ou pareceu morrer. Vai daí, o patrão mandou abrir a "panela" de um formigueiro e atirar lá dentro, de qualquer jeito, o pequeno corpo do negrinho, todo lanhado de laçaço e banhando em sangue.
No outro dia, o patrão foi com a peonada e os escravos ver o formigueiro. Qual não é a sua surpresa ao ver o negrinho do pastoreio vivo e contente, ao lado do animal perdido.
Desde aí o Negrinho do Pastoreio ficou sendo o achador das coisas extraviadas. E não cobra muito: basta acender um toquinho de vela ou atirar num cano qualquer naco de fumo.

TRABALHOS NO COLOUR PAINT
NEGRINHO DO PASTOREIO - LENDA GAÚCHA






5º ANO C - DIÉFERSON






5º ano B ANDERSON E ALEXANDRE





ÉRICA 5o ano C







Karine e Gabriele 4o ano A












LUCAS 5o ANO A




ÁRVORE DOS VALORES











CHARGES SOBRE MEIO AMBIENTE

















segunda-feira, setembro 27


SLIDES EM MOVIMENTO 



Atividade
criar slides com a poesia

Trem de ferro
(Tom Jobim e Manuel Bandeira)

Café com pão
Café com pão
Café com pão

Virgem Maria que foi isto maquinista?

Agora sim
Café com pão
Agora sim
Café com pão

Voa, fumaça
Corre, cerca
Ai seu foguista
Bota fogo
Na fornalha
Que eu preciso
Muita força
Muita força
Muita força

Oô..
Foge, bicho
Foge, povo
Passa ponte
Passa poste
Passa pato
Passa boi
Passa boiada
Passa galho
De ingazeira
Debruçada
Que vontade
De cantar!

Oô...
Quando me prendero
No canaviá
Cada pé de cana
Era um oficia
Ôo...
Menina bonita
Do vestido verde
Me dá tua boca
Pra matá minha sede
Ôo...
Vou mimbora voou mimbora
Não gosto daqui
Nasci no sertão
Sou de Ouricuri
Ôo...

Vou depressa
Vou correndo
Vou na toda
Que só levo
Pouca gente
Pouca gente
Pouca gente...

ou com a músicas folclórica
"Trem de ferro"
O trem de ferro quando sai de Pernambuco
Vai fazendo tchic-tchic
Até chegar no Ceará
O trem de ferro quando sai de Pernambuco
Vai fazendo tchic-tchic
Com vontade de parar
O trem de ferro quando sai de Pernambuco
vai fazendo tchic-tchic até chegar no ceará
Rebola pai, rebola mãe, rebola filha eu
também sou da família também quero rebolá


segunda-feira, abril 19

ÍNDIOS HOJE











TODO DIA ERA DIA DE ÍNDIO
Postado por Professora Maria Lucila Chultes

Jorge Ben

Curumim chama cunhata que eu vou contar
Cunhata chama curumim que eu vou contar
Curumimmm, Cunhataaaa
Cunhataaaaa, Curumimmm
Antes que os homens aqui pisassem nas ricas e ferteis terraes brasilis
Que eram povoadas e amadas por milhoes de Indios
Reais donos felizes da terra do pau Brazil
Pois todo dia e toda hora era dia de indio
Mas agora eles tem so um dia
Um dia dezenove de abril
Amantes da pureza e da natureza
Eles sao de verdade incapazes
De maltratarem as femeas
Ou de poluir o rio, o céu e o mar
Protegendo o equilibrio ecologico
Da terra, fayna e flora pois na sua historia
O indio é exemplo mais puro
Mais perfeito mais belo
Junto da harmonia da fraternidade
E da alegria, da alegria de viver
Da alegria de amar
Mas no entanto agora
O seu canto de guerra
É um choro de uma raça inocente
Que já foi muito contente
Pois antigamente
Todo dia era dia de indio


ÍNDIOS

Renato Russo

Quem me dera, ao menos uma vez,
Ter de volta todo o ouro que entreguei
A quem conseguiu me convencer
Que era prova de amizade
Se alguém levasse embora até o que eu não tinha.

Quem me dera, ao menos uma vez,
Esquecer que acreditei que era por brincadeira
Que se cortava sempre um pano-de-chão
De linho nobre e pura seda.

Quem me dera, ao menos uma vez,
Explicar o que ninguém consegue entender:
Que o que aconteceu ainda está por vir
E o futuro não é mais como era antigamente.

Quem me dera, ao menos uma vez,
Provar que quem tem mais do que precisa ter
Quase sempre se convence que não tem o bastante
E fala demais por não ter nada a dizer

Quem me dera, ao menos uma vez,
Que o mais simples fosse visto como o mais importante
Mas nos deram espelhos
E vimos um mundo doente.

Quem me dera, ao menos uma vez,
Entender como um só Deus ao mesmo tempo é três
E esse mesmo Deus foi morto por vocês -
É só maldade então, deixar um Deus tão triste.

Eu quis o perigo e até sangrei sozinho.
Entenda - assim pude trazer você de volta prá mim,
Quando descobri que é sempre só você
Que me entende do início ao fim
E é só você que tem a cura para o meu vício
De insistir nessa saudade que eu sinto
De tudo que eu ainda não vi.

Quem me dera, ao menos uma vez,
Acreditar por um instante em tudo que existe
E acreditar que o mundo é perfeito
E que todas as pessoas são felizes.

Quem me dera, ao menos uma vez,
Fazer com que o mundo saiba que seu nome
Está em tudo e mesmo assim
Ninguém lhe diz ao menos obrigado.

Quem me dera, ao menos uma vez,
Como a mais bela tribo, dos mais belos índios,
Não ser atacado por ser inocente.

Eu quis o perigo e até sangrei sozinho.
Entenda - assim pude trazer você de volta prá mim,
Quando descobri que é sempre só você
Que me entende do início ao fim
E é só você que tem a cura para o meu vício
De insistir nessa saudade que eu sinto
De tudo que eu ainda não vi.

Nos deram espelhos e vimos um mundo doente
Tentei chorar e não consegui.


ALDEIA VIRTUAL

http://pibmirim.socioambiental.org/user/register?destination=cadastro-realizado

http://pibmirim.socioambiental.org/
http://contos-e-lendas.colorir.com/indios-e-vaqueiros/indiana-2871.html">http://contos-e-lendas.colorir.com/indios-e-vaqueiros/indiana-2871.html
Postado por Professora Maria Lucila Chultes às 11:31 Um comentário:  Links para esta postagem
segunda-feira, abril 12

SEMANA DE MONTEIRO LOBATO -12 a 16/04/10
http://www.memoriaviva.com.br/mlobato/
http://www.memoriaviva.com.br/mlobato/index2.htm
http://www.jogos360.com.br/dona_benta_em_apuros.html
http://www.jogos360.com.br/desafio_da_emilia.html
http://www.jogos360.com.br/desafio_da_emilia.html

imprimir
http://www.projetobrasileirinho.net/para-colorir/monterio-lobato/

Diversos 
http://iguinho.ig.com.br/jogos.html

http://www.alzirazulmira.com/links.html

http://www.santateresinha.com.br/ei/links.htm



http://espacoeducar-liza.blogspot.com/2009/11/algumas-atividades-para-o-dia-da.html
Postado por Professora Maria Lucila Chultes



segunda-feira, março 15

Projeto:  Amigos  da   Água




segunda-feira, março 15

Projeto:  Amigos  da   Água



OBJETIVOS;

-Reconhecer a importância da utilização e preservação da água para manutenção da vida no nosso planeta.

-Zelar pela qualidade de nossas águas;

-Incentivar ações que visam, a preservação de nossas águas;


METODOLOGIA

-Discussão sobre o assunto;

-Vídeo com a música "planeta água"

-Informações sobre o assunto


http://www.tvcultura.com.br/aloescola/infantis/chuachuagua/quadrinhos.htm


http://www.tvcultura.com.br/aloescola/infantis/chuachuagua/jogos.htm


http://www.omeninomaluquinho.com.br/PaginaExtra/default.asp?id=2253



-Elaboração de instrumento de entrevista(word)

-Realizão de entrevista com aunos da escola,professores e funcionários da escola;

pessoas dacomunidade;(material impresso)

-Construção de gráficoa sobre as entrevistas e comparação das respostas dos diferentes segments pesquisados;(power point)

-Exposição dos gráficos-(material impresso)

-Elaboração de folder com campanha de conscientização;

-Distribuição de folders

-Recursos

-Laboratório de informática, computadores,impressoras


anexos;



ENTREVISTA


(Elaborada pelos alunos do 5º ano A)



1)O que podemos fazer para economizar água?



2)Você costuma usar a mangueira para lavar o carro?



3)Você deixa a torneira ligada para escovar os dentes?



4)Quando você vai se ensaboar no banho você deixa o chuveiro ligado?



5)Você deixa a torneira ligada quando vai ensaboar os pratos?



6)O que você faz para não poluir os rios?


7)Como você faz para economizar água?



8)Você economiza água só por economia ou por que tem consciência que ela pode acabar?


entrevistados:






segunda-feira, março 15






PROJETO: ÁGUA














PROJETO: AMIGOS DA ÁGUA






OBJETIVOS;


-Reconhecer a importância da utilização e preservação da água para manutenção da vida no nosso planeta.


-Zelar pela qualidade de nossas águas;


-Incentivar ações que visam, a preservação de nossas águas;






METODOLOGIA


-Discussão sobre o assunto;


-Vídeo com a música "planeta água"


-Informações sobre o assunto






http://www.tvcultura.com.br/aloescola/infantis/chuachuagua/quadrinhos.htm






http://www.tvcultura.com.br/aloescola/infantis/chuachuagua/jogos.htm






http://www.omeninomaluquinho.com.br/PaginaExtra/default.asp?id=2253










-Elaboração de instrumento de entrevista(word)


-Realizão de entrevista com aunos da escola,professores e funcionários da escola;


pessoas dacomunidade;(material impresso)


-Construção de gráficoa sobre as entrevistas e comparação das respostas dos diferentes segments pesquisados;(power point)


-Exposição dos gráficos-(material impresso)


-Elaboração de folder com campanha de conscientização;


-Distribuição de folders


-Recursos


-Laboratório de informática, computadores,impressoras






anexos;










ENTREVISTA






(Elaborada pelos alunos do 5º ano A)










1)O que podemos fazer para economizar água?










2)Você costuma usar a mangueira para lavar o carro?










3)Você deixa a torneira ligada para escovar os dentes?










4)Quando você vai se ensaboar no banho você deixa o chuveiro ligado?










5)Você deixa a torneira ligada quando vai ensaboar os pratos?










6)O que você faz para não poluir os rios?






7)Como você faz para economizar água?










8)Você economiza água só por economia ou por que tem consciência que ela pode acabar?






entrevistados:


=Alunos do 5º ano B e C


=Professores e funcionários da escola


=Pessoas da comunidade


Postado por Professora Maria Lucila Chultes

=Alunos do 5º ano B e C

=Professores e funcionários da escola

=Pessoas da comunidade











PROJETO: ÁGUA














PROJETO: AMIGOS DA ÁGUA






OBJETIVOS;


-Reconhecer a importância da utilização e preservação da água para manutenção da vida no nosso planeta.


-Zelar pela qualidade de nossas águas;


-Incentivar ações que visam, a preservação de nossas águas;






METODOLOGIA


-Discussão sobre o assunto;


-Vídeo com a música "planeta água"


-Informações sobre o assunto






http://www.tvcultura.com.br/aloescola/infantis/chuachuagua/quadrinhos.htm






http://www.tvcultura.com.br/aloescola/infantis/chuachuagua/jogos.htm






http://www.omeninomaluquinho.com.br/PaginaExtra/default.asp?id=2253










-Elaboração de instrumento de entrevista(word)


-Realizão de entrevista com aunos da escola,professores e funcionários da escola;


pessoas dacomunidade;(material impresso)


-Construção de gráficoa sobre as entrevistas e comparação das respostas dos diferentes segments pesquisados;(power point)


-Exposição dos gráficos-(material impresso)


-Elaboração de folder com campanha de conscientização;


-Distribuição de folders


-Recursos


-Laboratório de informática, computadores,impressoras






anexos;










ENTREVISTA






(Elaborada pelos alunos do 5º ano A)










1)O que podemos fazer para economizar água?










2)Você costuma usar a mangueira para lavar o carro?










3)Você deixa a torneira ligada para escovar os dentes?










4)Quando você vai se ensaboar no banho você deixa o chuveiro ligado?










5)Você deixa a torneira ligada quando vai ensaboar os pratos?










6)O que você faz para não poluir os rios?






7)Como você faz para economizar água?










8)Você economiza água só por economia ou por que tem consciência que ela pode acabar?






entrevistados:


=Alunos do 5º ano B e C


=Professores e funcionários da escola


=Pessoas da comunidade


Postado por Professora Maria Lucila Chultes Lucila Chultes






segunda-feira, março 15






PROJETO: ÁGUA














PROJETO: AMIGOS DA ÁGUA






OBJETIVOS;


-Reconhecer a importância da utilização e preservação da água para manutenção da vida no nosso planeta.


-Zelar pela qualidade de nossas águas;


-Incentivar ações que visam, a preservação de nossas águas;






METODOLOGIA


-Discussão sobre o assunto;


-Vídeo com a música "planeta água"


-Informações sobre o assunto






http://www.tvcultura.com.br/aloescola/infantis/chuachuagua/quadrinhos.htm






http://www.tvcultura.com.br/aloescola/infantis/chuachuagua/jogos.htm






http://www.omeninomaluquinho.com.br/PaginaExtra/default.asp?id=2253










-Elaboração de instrumento de entrevista(word)


-Realizão de entrevista com aunos da escola,professores e funcionários da escola;


pessoas dacomunidade;(material impresso)


-Construção de gráficoa sobre as entrevistas e comparação das respostas dos diferentes segments pesquisados;(power point)


-Exposição dos gráficos-(material impresso)


-Elaboração de folder com campanha de conscientização;


-Distribuição de folders


-Recursos


-Laboratório de informática, computadores,impressoras






anexos;










ENTREVISTA






(Elaborada pelos alunos do 5º ano A)










1)O que podemos fazer para economizar água?










2)Você costuma usar a mangueira para lavar o carro?










3)Você deixa a torneira ligada para escovar os dentes?










4)Quando você vai se ensaboar no banho você deixa o chuveiro ligado?










5)Você deixa a torneira ligada quando vai ensaboar os pratos?









Sítio
 SÍTIO DO PICA-PAU  AMARELO

       ABRIL mês do livro infantil e de Monteiro Lobato,criador  da série de vinte e três livros de fantasia  Sítio do Pica-pau Amarelo ,   entre 1920 e 1947 . A obra tem atravessado gerações.Um dos mais conceituados programas da televisão brasileira, Sítio do Pica-pau amarelo é uma série adaptada da obra homônima de. Quando emília descobre, sem querer, um segredo da dona aranha, narizinho e pedrinho provocam a boneca dizendo que ela não consegue guardar segredo





JOGO DO SÍTIO






6)O que você faz para não poluir os rios?






7)Como você faz para economizar água?










8)Você economiza água só por economia ou por que tem consciência que ela pode acabar?






entrevistados:


=Alunos do 5º ano B e C


=Professores e funcionários da escola


=Pessoas da comunidade


Postado por Professora Maria Lucila Chultes





HISTÓRICO DO  LIEF / LABIN/ PROJETO MÚLTIPLAS TECNOLOGIAS NA ESCOLA



  PROJETO MÚLTIPLAS TECNOLOGIAS










Histórico   

       Com a informatização das escolas da rede municipal de Canoas, houve muita expectativa durante a espera pela chegada  do laboratório de informática e de como seria agora um trabalho com auxílio da tecnologia digital.  A Escola Pinto Bandeira foi uma das últimas a receber os equipamentos devido à falta de espaço físico para a instalação do laboratório. Assim, em 2004 foi ampliada a estrutura com a construção de uma sala.
     O laboratório, ao ser instalado em outubro de 2004, contava com  nove computadores, oito novos e um usado, doação de empresas à prefeitura , uma impressora matricial, mesas e cadeiras.
      O programa instalado em 8 computadores era o Windows 98 e em somente em um deles XP. Os softwares disponibilizados para a nossa e as demais escolas era o programa Despertar, que se caracterizava por conter atividades destinadas as séries específicas,  em blocos para pré-escola, 1ª a 4ª séries e 5ª a 8ª séries, atividades classificadas por disciplina que contemplavam os conteúdos de cada série. Em 2008 a escola foi assaltada e sobraram dois computadores. Alguns micros da antiga sala de reuniões  e cursos das coordenadoras dos labins da (SME) vieram substituir os roubados.Os micros eram poucos(8),  como antes, e os alunos ficavam em grupos de 4.
      Somente no início de 2010 recebemos novos computadores e internet banda larga.  São 17 monitores  e na maioria das turmas os alunos ficam em duplas.Ainda encontramos muitos problemas técnicos e dificuldades para entender o Sistema Operacional Linu
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AS TICS -TECNOLOGIAS DE INFORMAÇAO E COMUNICAÇÃO  NA ESCOLA

         As tecnologias se caracterizam por: tecnologias de informação, tecnologias de comunicação, tecnologias interativas, tecnologias colaborativas. As tecnologias de informação são as formas de gerar, armazenar, veicular e reproduzir a informação. As tecnologias de comunicação são as formas de difundir informação, incluindo as mídias mais tradicionais, da televisão, do vídeo, das redes de computadores, de livros, de revistas, do rádio, etc. Com a associação da informação e da comunicação há novos ambientes de aprendizagens, novos ambientes de interação. As tecnologias se caracterizam por: tecnologias de informação, tecnologias de comunicação, tecnologias interativas, tecnologias colaborativas.
As tecnologias de informação são as formas de gerar, armazenar, veicular e reproduzir a informação. As tecnologias de comunicação são as formas de difundir informação, incluindo as mídias mais tradicionais, da televisão, do vídeo, das redes de computadores, de livros, de revistas, do rádio, etc. Com a associação da informação e da comunicação há novos ambientes de aprendizagens, novos ambientes de interação.





PESQUISA ESCOLAR NA INTERNET: CTRL+C & CTRL+V VERSUS CÓPIA MANUSCRITA

José Carlos Antonio

Este é mais um relato de case sobre como práticas obsoletas tendem a resistir em ambientes onde os novos paradigmas de aprendizagem introduzidos pelo uso das TIC não são bem compreendidos pelos educadores e sobre como e porque isso deve ser mudado.A situação em questão deu-se na escola do meu filho, que agora cursa a quarta série de nove anos (antiga terceira série). A escola é uma escola particular de uma cidade média do interior paulista que atende a um público das classes C e D (classe média e média baixa) e todas as séries, do Maternal ao Ensino Médio, incluindo alguns Cursos Técnicos. É uma escola grande e tradicional, porém bem cuidada e com uma boa qualidade de ensino comparada à média das escolas paulistas.
Embora a escola seja tradicional e não tenha nenhum enfoque significativo no uso pedagógico das TIC, como muitas outras, ela oferece algumas “aulas na sala de informática”, mas são raros os professores que utilizam as TIC de forma significativa em suas práticas ou com seus alunos e a escola não oferece suporte para esse uso em sala de aula. Assim, o perfil pedagógico dos professores e de suas aulas é o perfil tradicional de uso da lousa e do giz como suas principais ferramentas tecnológicas.
Este case trata da forma truncada e superficial como a pesquisa na Internet é vista pelo corpo docente (e pela escola) e sobre como é possível propor mudanças nessas concepções a fim de se mudarem também algumas práticas pedagógicas que visem promover uma melhor adequação da escola à realidade do aluno atual.
Resumidamente, o problema discutido aqui pode ser descrito como se segue: “A professora da quarta série de nove anos (antiga terceira série), em reunião de início de ano, anuncia que durante o ano serão solicitadas algumas pesquisas aos alunos e que estes devem devolver suas produções em papel, com textos copiados à mão”. A justificativa para tal proposta é que “os alunos tendem a copiar e colar integralmente os textos que encontram na Internet”.
Embora essa metodologia possa parecer que faça algum sentido e sua justificativa pareça ser “bem intencionada”, e assim foi compreendida pela quase totalidade dos pais presentes à reunião, veremos a seguir que esse tipo de atividade de pesquisa escolar, onde se usa a Internet como uma das fontes de informação, não condiz com a metodologia proposta (cópia à mão e apresentação em papel) e que, essa metodologia de cópias à mão não apenas é obsoleta como também é sensivelmente prejudicial à aprendizagem dos alunos.


O problema da pesquisa escolar na Internet
Já dispomos de milhares de publicações, livros, artigos e papers tratando do uso da Internet como ferramenta de pesquisa e é um consenso entre educadores que utilizam as TIC que a Internet é, sem dúvida, a maior fonte de pesquisa disponível de forma acessível aos alunos. Portanto, não pretendo focar aqui na utilidade da Internet como fonte de pesquisa, o que estou dando como fato concreto, e sim nas mudanças do percurso de aprendizagem dos alunos ao utilizarem a Internet como meio de obtenção de informações e na necessidade de compreender essas mudanças para ensinar melhor e permitir que o aluno aprenda mais.
Toda pesquisa é, em sua essência, uma coleta de informações a partir das quais se podem produzir resultados variados, que vão desde o uso imediato da informação coletada até a produção de novas informações e novos conhecimentos a partir da análise, desconstrução e reconstrução dos conhecimentos obtidos com a pesquisa.
A pesquisa escolar, quando voltada aos alunos do Ensino Básico e, em especial, aos alunos do Ensino Fundamental, visa objetivos bastante amplos, dos quais, para efeitos ilustrativos, relaciono apenas dez objetivos gerais e mais cinco relativos ao uso das TIC:
1. desenvolver atitudes autônomas de busca de informações;
2. desenvolver a habilidade de usar diferentes meios de pesquisa (livros, revistas, entrevistas, experimentações, Internet, CDROM e muitas outras fontes);
3. desenvolver a habilidade de leitura e interpretação de textos;
4. expandir o universo textual do aluno, colocando-o diante de diferentes formas de linguagem (textos com diversas formas de linguagem, figuras, gráficos, ilustrações, imagens, filmes, etc.);
5. desenvolver a capacidade de análise e síntese das informações (respeitado o nível de desenvolvimento cognitivo da série e faixa etária do aluno);
6. desenvolver habilidades artísticas relativas à apresentação gráfica dos trabalhos de pesquisa produzidos, fazendo-se uso de imagens e ilustrações diversas, bem como de programas e instrumentos de produção artística;
7. desenvolver a habilidade de escrita, reescrita e produção textual;
8. desenvolver habilidades de comunicação ao apresentar os resultados da pesquisa;
9. desenvolver habilidades de trabalho colaborativo (pesquisando-se em grupos e contando com apoio de adultos);
10. trabalhar questões de ética e cidadania relativas à propriedade intelectual;
11. desenvolver habilidades no uso das TIC (computadores, Internet, gravadores, filmadoras e outras tecnologias de pesquisa, armazenamento de informações, tratamento de textos e imagens, etc.);
12. desenvolver habilidades de pesquisa usando-se bancos de dados não classificados (uso da Internet);
13. desenvolver habilidades de comunicação digital (produzir textos, apresentações, filmes e outros materiais em mídias digitais, trocar informações e colaborar por meios digitais);
14. desenvolver habilidades de publicação digital (publicar em blogs, comunidades, galerias de imagens, etc.);
15. desenvolver habilidades de integração de diferentes mídias (uso de multimídia: texto, som e imagem).
Embora o universo de aprendizagens relativo à pesquisa escolar seja imenso, poucos são os professores que têm consciência da maioria dessas possibilidades de aprendizagem e, portanto, poucos planejam pesquisas voltadas a essas aprendizagens – principalmente as cinco últimas listadas, que dizem respeito ao uso das TIC. O resultado que normalmente se vê, e se critica, são trabalhos de pesquisa que consistem basicamente nos processos de Ctrl+C & Ctrl+V, ou seja, na cópia e cola de textos ou excertos de documentos e imagens que depois são impressos e entregues ao professor.
Vendo-se diante do problema de receber trabalhos de pesquisa que são meras cópias, muitos professores tentam impedir que o aluno faça uso do computador e da Internet e, nessa tentativa, solicitam que os alunos lhes entreguem os trabalhos “escritos à mão”, como se “escrever à mão” fosse alguma espécie de garantia de que o aluno fez o trabalho ao invés de apenas copiá-lo. Argumentam também que, tendo que copiar à mão, o aluno é obrigado a ler o texto que está copiando. Esquecem-se, esses professores, de que “copiar à mão” é tão somente uma forma rudimentar de cópia e que todos nós podemos copiar textos escritos em línguas que não compreendemos sem cometer nenhum erro gramatical e sem compreender absolutamente nada do que estamos copiando.
As origens do problema
Com o advento das tecnologias digitais, e principalmente da Internet, as queixas sobre pesquisas escolares copiadas na íntegra parecem ter aumentado muito e a facilidade com que se pode copiar textos integral ou parcialmente dá-nos a ideia de que a Internet criou uma cultura de copiar e colar que até então não existia. Mas isso não é verdade. A reprodução de textos na íntegra ou de excertos reorganizados em um novo texto é uma prática que remonta o advento da escrita.
Os alunos sempre copiaram textos nas pesquisas escolares e os trabalhos que eram antes entregues com cópias à mão não possuíam um conteúdo melhor do que os que são hoje copiados eletronicamente. Na verdade os trabalhos copiados eletronicamente são bem mais ricos em informações e conteúdos do que os de “antigamente” porque a mídia digital permite agregar mais textos e imagens com um custo de elaboração muito menor.
A única diferença entre os trabalhos copiados antes da era da Internet e os trabalhos copiados agora está no pressuposto altamente questionável de que ao fazer uma cópia “à mão” o aluno aprende aquilo que copia. Esse pressuposto é questionável porque a prática da cópia manuscrita não implica em aprendizagem do conteúdo que se copia e a leitura empregada em uma atividade de cópia não tem o caráter de busca de compreensão do texto copiado.
Pesquisas escolares apresentadas como simples cópias de textos, sejam eles obtidos na Internet ou em algum livro da biblioteca escolar, originam-se de uma série de fatores que estão diretamente ligados à atuação do professor. Dentre eles cito alguns:
1. Falta de planejamento pedagógico do professor. Como em qualquer atividade pedagógica, é preciso ter claros os objetivos, recursos, métodos, formas de avaliação e redirecionamentos futuros. Pesquisas precisam ser “planejadas como projetos” e não apenas “solicitadas como atividades”;
2. Falta de clareza na proposta de pesquisa e falta de orientação adequada aos alunos sobre os procedimentos envolvidos em uma pesquisa escolar de forma geral. Os alunos precisam ter claros os procedimentos que terão de empregar para executar a pesquisa. Isso equivale a produzir e distribuir inicialmente aos alunos um rubrica de avaliação do trabalho de pesquisa solicitado a eles;
3. Forma pobre com que a pesquisa é proposta, geralmente como uma “coleta genérica de dados”. Trabalhos de pesquisa são bem mais interessantes quando propostos como “caça ao tesouro”, “webquest”, “desafios” e “problemas abertos” que demandem a pesquisa proposta como ferramenta de resolução e não como produção final;
4. Falta de disposição do professor para analisar as produções de maneira crítica e construtiva, resumindo-se apenas ao trabalho de “coletar e classificar a pesquisa”. Se, por um lado o aluno usa do artifício de copiar e colar, por outro, muitos professores apenas “pesam o trabalho” e o avaliam pelo número de páginas ou pela apresentação visual, sem realmente analisarem a pesquisa em si, o roteiro de produção do aluno e, principalmente, a efetividade da aprendizagem decorrente da pesquisa;
5. Abandono intelectual do aluno durante o processo de pesquisa. Para muitos professores o aluno deve ser capaz de fazer, de uma única vez e sem apoio do professor, uma pesquisa que retorne exatamente o que o professor deseja e da forma como ele gostaria que a pesquisa fosse feita. Uma pesquisa escolar é um processo que precisa ser assistido, apoiado e redirecionado enquanto ocorre e não apenas avaliado depois de finalizado.
Portanto, a origem do problema da metodologia de copiar e colar empregada pelos alunos não está em uma “falha de caráter dos alunos”, na sua “preguiça de ler e resumir” ou na “facilidade com que se pode copiar e colar textos inteiros ou excertos e imagens da Internet”, mas sim na incapacidade do professor de propor, apoiar, acompanhar e participar com o aluno de pesquisas onde a cópia pura e simples não atenda aos requisitos previamente definidos na tarefa.
Se o professor quiser ensinar ao seu aluno sobre energia solar e seu uso e, para tanto, pedir ao aluno que simplesmente “faça uma pesquisa sobre energia solar”, ele retornará com uma grande pilha de papéis que podem não ter nenhuma relação com a informação que se gostaria que ele tivesse acessado e compreendido, mas que certamente terão alguma vaga relação com o tema “energia solar e seus usos”. Mas se o professor propor ao aluno que construa um “fogão solar” ele certamente fará pesquisas sobre energia, energia solar, fogões, usos da energia, etc., e, possivelmente, terá que conversar com outras pessoas, solicitar mais ajuda, coletar mais dados, resumir, ler e compreender, obter recursos, criar um protótipo e ser capaz de apresentá-lo, explicando seu uso e a relação entre a energia solar e o aparato tecnológico propriamente dito. Para isso tudo ele consultará a Internet e talvez copie e cole muitas coisas, mas ao final ele não retornará simplesmente com uma pilha de papéis cujo conteúdo ele mesmo desconhece.
Observe que no exemplo acima a pesquisa é tratada como um “processo” e não como um fim em si mesma.
Os novos percursos de aprendizagem com o uso das TIC
A solução proposta pela professora do meu filho, que consistia em “exigir que o aluno copiasse sua pesquisa à mão” é uma das muitas soluções que nada solucionam e sobre as quais pouco se reflete. Além dessa, também há outras soluções igualmente esdrúxulas, como fazer uma prova para comprovar que o aluno aprendeu (que leva o aluno ao duplo fracasso se ele fracassou na pesquisa) ou apresentar trabalhos de pesquisa individuais e “diferentes” dos trabalhos dos colegas que pesquisaram a mesma coisa (que se baseia no pressuposto errado de que todas as pesquisas sobre um mesmo tema devem resultar diferentes).
Para entender porque a solução proposta pela professora do meu filho é uma péssima solução é preciso entender o processo pelo qual meu filho, e o aluno da atual geração digital, faz uma pesquisa escolar usando as tecnologias digitais e a Internet. Vou tentar exemplificar esse processo a partir de um exemplo real ocorrido no ano passado, quando sua professora de inglês solicitou que fosse feita uma pesquisa sobre os lugares pitorescos de New York. Para fazer essa pesquisa foram seguidos os passos abaixo (que eu acompanhei pessoalmente durante todo o processo):
1 – Compreender o que significa “lugar pitoresco” e saber identificar um deles quando o encontrar. Para isso meu filho usou um dicionário e a Internet e descobriu que se tratava dos “pontos turísticos” de New York. O dicionário lhe deu o significado da palavra e a busca na Internet lhe mostrou alguns exemplos desses lugares. Usar dicionários (impressos ou digitais) e mecanismos de busca na Internet para obter o significado das palavras e exemplos de sua ocorrência é parte natural do “método de aprendizagem da geração atual”;
2 – Criar um documento de edição de texto (ou apresentação de slides) em branco, onde serão copiados os textos, excertos, imagens e outros dados obtidos na Internet. O uso de editores de texto (como o Word, o editor do OpenOffice ou o editor do Google Drive) para armazenar, organizar e editar as informações obtidas, para que depois se possa formatar o trabalho final digitalmente, é um recurso imprescindível hoje em dia e substitui com inúmeras vantagens o procedimento de fotocopiar, ou copiar à mão, todo o material;
3 – Pesquisar em diversas fontes as informações desejadas. Meu filho pesquisou em vários sites e páginas da Internet, buscou imagens e até mesmo vídeos. Além disso ele também pesquisou em enciclopédias e revistas impressas. As informações digitais consideradas “úteis” foram recortadas, copiadas e coladas no documento de edição de texto. As informações encontradas em impressos serviram de apoio para busca de informações digitais correspondestes. O uso de informações digitalizadas, em detrimento daquelas impressas em papel, deve-se a maior facilidade de manipular informações digitais nos dias de hoje.
4 – Selecionar e organizar as informações encontradas. Muitas informações encontradas são redundantes, algumas fontes são mais completas, algumas imagens são mais atraentes, etc. Toda a informação encontrada foi pré-selecionada e organizada por critérios de classificação que demandam comparações e análises. O uso de um documento eletrônico de texto permite inserir, organizar, excluir e modificar textos, figuras e layouts com uma facilidade que somente essa mídia permite.
5 – Editar, formatar e criar uma versão publicável do documento de resumo da pesquisa. Como a professora do ano passado solicitou que o trabalho fosse apresentado em uma “cartolina”, a formatação do documento de resumo da pesquisa procurou criar páginas que pudessem ser impressas e então coladas na cartolina. Documentos eletrônicos não deveriam ser impressos, salvo raras exceções, e deveriam ser apresentados com projetores multimídia, lousas digitais ou mesmo na Internet para acesso a partir da rede.
É evidente que meu filho, então com oito anos de idade, não tem ainda autonomia e habilidades para executar sozinho todos esses passos, e principalmente as etapas que envolvem análise, reescrita no padrão formal da língua e formatação final do documento. É nesse ponto que eu, como pai, interfiro procurando ajudar no desenvolvimento dessas habilidades. No entanto essa não deveria ser uma função apenas minha, mas sim da escola! É à escola que cabe preparar os alunos para o uso dos recursos tecnológicos de que eles dispõem na sociedade e que podem auxiliá-lo na realização de tarefas como essa. Em nenhum outro lugar fora da escola se pede às pessoas que façam um trabalho de pesquisa e o apresente em uma cartolina!
Os alunos da geração digital, como o meu filho, não percorrem os mesmo caminhos de aprendizagem que seus professores percorreram. Não há sentido ou propósito pedagógico em pedir a eles que copiem à mão um texto que podem copiar teclando Ctrl+C e Ctrl+V. Eles não fazem essas cópias digitais por preguiça, e sim porque são inteligentes e é uma grande burrice desperdiçar minutos preciosos da vida copiando à mão aquilo que se pode copiar em pouco segundos apertando-se umas poucas teclas.
Por outro lado, apesar dos aparatos e facilidades tecnológicas atuais, as aprendizagens realmente relevantes continuam sendo as mesmas de antes da era digital, apenas acrescida agora de outras aprendizagens que permitem o uso proficiente das novas tecnologias. Solicitar aos alunos que façam trabalhos de pesquisas copiados à mão não supre as necessidades de aprendizagem que já existiam antes e impedem as novas aprendizagens sendo, portanto, um duplo erro.
O resultado final da pesquisa feita pelo meu filho no ano passado, e que estou tomando como exemplo aqui, foi a produção de uma folha de cartolina que deveria então ser fixada na parede da classe. Poderia ter sido bem melhor se o resultado final fosse “mostrado em um filme” ou em uma apresentação de slides multimídia, mas mesmo sem se chegar a esse nível de exigência de uso das TIC, as aprendizagens relevantes ocorreram de forma bastante significativa. Percebi que depois dessa pesquisa a capacidade de busca de informações na Internet e de lidar com diversas informações conflitantes, redundantes ou irrelevantes melhorou bastante.
Mudando paradigmas
No caso atual o desfecho foi bastante positivo. Logo após a reunião com a professora, que pareceu não compreender muito bem que sua atitude é antipedagógica e prejudicial aos alunos, reuni-me com a coordenação da escola e, depois de expor os argumentos que exponho nesse artigo, a coordenação decidiu reorientar o corpo docente com relação ao uso das TIC na escola. Porém, se não fosse pela minha intervenção e pela decisão da coordenação da escola de promover o uso pedagógico das TIC, a situação seria bem diferente.
Um número muito grande de professores desconhece os novos paradigmas de aprendizagem baseados no uso das novas tecnologias digitais e ignoram o fato de que a aprendizagem dos seus alunos não se dá apenas dentro do ambiente de sala de aula. A professora do meu filho nesse ano é uma moça ainda bem nova e só tem cinco anos de experiência no magistério, o que a colocaria dentro de um universo de professores que já vem fazendo uso das novas tecnologias em sua própria aprendizagem. Porém, fazer uso das novas tecnologias não é garantia, por si só, da compreensão correta do seu potencial pedagógico. Mesmo professores que já são eles mesmos da era digital se vêm ainda presos a práticas antiquadas e a paradigmas e mitos que vem sendo reproduzidos geração após geração de novos professores.
O papel da gestão escolar nesse momento de mudança de paradigmas é fundamental, pois é a ela e, em especial, à coordenação pedagógica, que cabe a responsabilidade pelo aperfeiçoamento do corpo docente, a disponibilização de recursos e, principalmente, a orientação pedagógica adequada para o uso proficiente não apenas das novas tecnologias, mas também das novas metodologias de ensino e aprendizagem.
Investir pesadamente nessa mudança de paradigmas é papel de todos nós. Ao discutir isso com a coordenação pedagógica da escola do meu filho eu desempenhei vários papéis, inclusive o meu papel de educador que não se extingue quando saio da minha própria sala de aula. Mas meu papel como pai e cidadão, que exige uma escola adequada às necessidades dos alunos atuais, talvez tenha sido o mais importante para a conclusão desse case.
Educadores, formadores de opinião, gestores de políticas públicas e todos os cidadãos precisam se empenhar em exigir das escolas práticas pedagógicas e metodologias mais afinadas com os tempos atuais. Não podemos permitir que a escola continue sendo uma instituição à parte da sociedade, como se fosse uma espécie de dinossauro não extinto vivendo em um mundo perdido e distante da realidade. As TIC não são apenas uma opção a mais na Educação, elas são parte de uma realidade onde todos nós, inclusive a escola, estamos inseridos. Não se pode ignorá-las e, sobretudo, não se pode dar continuidade a práticas pedagógicas que dificultem a apropriação do uso dessas TIC pelos alunos. Por isso é preciso investir pesadamente na capacitação dos professores que ainda não compreendem esses novos paradigmas. A própria escola precisa refletir e aprender se quiser produzir alunos reflexivos e capazes de aprender a aprenderem de forma autônoma.
Sugestões de leituras na Internet:
1. As Novas Tecnologias da Informação e Comunicação e a Pesquisa Escolar: O artigo aborda a pesquisa baseada em fontes pessoais, bibliográficas e eletrônicas e as formas de procedimentos dos alunos para a realização do trabalho.
2. A Pesquisa Escolar em Tempos de Internet: A problemática da pesquisa da e para a escola. As autoras buscam compreender, através do discurso de adolescentes entrevistados, a construção/produção da pesquisa escolar na Internet, buscando a sua funcionalidade no contexto do ensino e o seu papel na constituição do sujeito leitor-escritor. Com suporte na teoria enunciativa da linguagem de Bakhtin, elas procuram analisar a questão da autoria da pesquisa escolar, focalizando-a em sua dimensão textual/discursiva.
3. A Internet na pesquisa escolar: um panorama do uso da web por alunos do ensino fundamental: Estudo de pesquisadores da UFMG que tem como objetivo verificar o uso da internet por alunos do ensino fundamental, com ênfase nos seus trabalhos escolares.
4. Mudanças geradas pela Internet no cotidiano escolar: as reações dos professores: Análise de 20 entrevistas realizadas com professores do ensino Fundamental e Médio de escolas particulares do Rio de Janeiro. Respostas, reações, comentários e atitudes indicam que tais mudanças os têm atingido profundamente e feito enfrentar dolorosos conflitos internos.
5. A Internet como ambiente de pesquisa na escola: Último capítulo do livro “novas tecnologias na educaçao: reflexoes sobre a pratica” de Luis Paulo Leopoldo Mercado, disponível para leitura no Google Livros.
6. Oficina de Pesquisa na Internet: Uma oficina de formação de professores desenvolvida pela equipe do Educarede visando capacitar professores para o uso da Internet como fonte de pesquisa e, assim, possibilitar que esses professores capacitem seus próprios alunos para o uso proficiente da Internet como meio de pesquisa.
7. Dez conselhos para evitar o “copiar e colar”: Apresentação de slides disponibilizada no blog Informática Educacional e Meio Ambiente da professora Miriam Salles (que fez a tradução da apresentação para o português).
FONTE:

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